O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou-se no domingo (14/12) sobre o tiroteio durante a celebração do festival de Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney, Austrália, que resultou em 16 mortos e 40 feridos. O líder chamou o ataque de “brutal” e qualificou como “inaceitável” que atos dessa natureza tirem a vida de pessoas inocentes.
Dois homens, pai e filho, dispararam contra os presentes, matando 15 pessoas que comemoravam a data. Um dos suspeitos, de 50 anos, foi declarado morto; o outro, de 24 anos, foi preso em estado grave.
Em comunicado, Lula declarou: “Recebi com profunda tristeza a notícia do brutal atentado terrorista que tirou a vida de 15 pessoas e deixou dezenas de feridos. É inaceitável que manifestações de ódio e extremismo acabem com a vida de inocentes e atentem contra os valores de paz, convivência pacífica e respeito”.
O presidente também expressou solidariedade às famílias das vítimas, à comunidade judaica, ao governo e ao povo da Austrália, ressaltando o compromisso do Brasil com a valorização da vida, da tolerância e da liberdade de crença.
Durante entrevista, o comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o ocorrido como um “ato terrorista” e informou que as autoridades estão investigando a possível participação de um terceiro suspeito. Os feridos foram encaminhados a diversos hospitais de Sydney.
Entre os mortos está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, natural de Londres, e um cidadão israelense também faleceu no ataque.
Embora as autoridades australianas ainda não confirmem se o alvo específico foi a comunidade judaica, o líder da Associação Judaica da Austrália descreveu o evento como “uma tragédia previsível”.
O Itamaraty lamentou o ocorrido e declarou que o governo brasileiro recebeu a notícia com consternação. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, não há registro de brasileiros entre as vítimas até o momento.
