MARIANA BRASIL
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou o apoio ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (25), em meio a um clima tenso no Congresso que pode resultar em derrotas para o governo petista.
“Todos sabem o cuidado e o compromisso que o Haddad tem com a economia. Estamos há quase três anos fazendo esforços para ajustar a economia. Primeiro aprovamos a PEC da Transição e depois a reforma tributária, que passou por 503 deputados e 81 senadores. Não foi exatamente o que todos queriam, nem o que eu desejava, mas foi o melhor que conseguimos”, declarou.
Durante uma cerimônia do setor energético, Lula destacou que não necessita da orientação de “nenhum especialista do FMI (Fundo Monetário Internacional)” para compreender o que significa responsabilidade fiscal.
O petista também criticou o excesso de críticas relacionadas ao déficit fiscal, especialmente em comparação com governos anteriores, mencionando diretamente o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, do governo de Jair Bolsonaro (PL).
“Hoje, muitos falam muito sobre déficit fiscal, mas quem estava realmente preocupado com isso no governo anterior? Que empresário foi à imprensa reclamar que o Paulo Guedes não estava respeitando o limite do déficit fiscal?” questionou.
Lula finalizou ressaltando que lidar com a economia não é uma questão de mágica, mas sim de cuidado para evitar equívocos que podem agravar a situação. Ele mencionou sua própria experiência pessoal com dificuldades, referindo-se à queda que sofreu no final de 2024.