O ministro das Relações Exteriores russo apresentou uma longa lista de violações de direitos humanos por Kiev que foram ignoradas por vários grupos europeus e globais de direitos humanos, desde “queimar livros, como na Alemanha nazista” até o uso de minas terrestres de “pétalas” proibidas contra civis.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia repetiu seu apelo ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para pressionar Kiev a pelo menos dar o “passo elementar” de publicar os nomes das vítimas do massacre de Bucha.
Ao mesmo tempo, Lavrov disse que a Rússia não espera que nenhuma justiça real seja distribuída pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) ou por outros órgãos jurídicos internacionais, e enfatizou que Moscou perdeu a confiança no órgão.
“Há oito anos esperamos em vão pelo início da luta contra a impunidade na Ucrânia… O tempo de espera chegou ao fim”, disse ele.
Lavrov lembrou que o tribunal não agiu após o golpe sangrento de Kiev em fevereiro de 2014, nem em maio de 2014, quando dezenas de moradores de Odessa foram queimados vivos no prédio dos sindicatos da cidade por nacionalistas, nem o bombardeio de Kiev ao cidade de Lugansk em 2 de junho de 2014, nem depois de outros crimes semelhantes.
Mais de três mil apelações sobre suspeitos de crimes contra os moradores do Donbass foram enviadas ao TPI, disse Lavrov, mas ficaram sem resposta.