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sexta-feira, 20/06/2025




Laser Israelense derruba drones e mísseis com precisão

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Israel tem empregado no conflito com o Irã o sistema Iron Beam, conhecido como Raio de Ferro, que utiliza feixes de laser para destruir drones e mísseis inimigos.

Naftali Bennett, ex-primeiro ministro de Israel, ao divulgar o desenvolvimento desta tecnologia em 2022, destacou que "o sistema laser representa uma transformação estratégica para Israel e o mundo".

O Raio de Ferro é uma defesa aérea baseada em lasers capaz de neutralizar diversos ataques, incluindo foguetes, morteiros, veículos aéreos não tripulados e enxames de drones. Foi desenvolvido para garantir alta precisão e diminuir gastos operacionais.

Em 2022, o engenheiro e especialista em defesa israelense Uzi Rubin afirmou ao Wall Street Journal que o sistema apresenta duas principais vantagens: o baixo custo por alvo e a facilidade de manutenção, já que não utiliza munições tradicionais, o que simplifica toda a logística de produção.

Segundo o fabricante, o custo por interceptação é quase nulo, com danos colaterais mínimos. Comparado aos mísseis tradicionais que custam entre 40 a 80 mil dólares cada, o Raio de Ferro representa uma economia significativa.

Como funciona o sistema

O equipamento utiliza um laser de alta potência, com até 100 kW, para desativar as ameaças. O sistema é composto por um canhão de laser com espelhos que concentram o feixe de luz em um ponto extremamente preciso, com diâmetro similar ao de uma moeda. Essa precisão é possível pois o laser não sofre interferência do vento ou temperatura do ar.

Além da arma laser, o dispositivo conta com monitoramento GPS dos alvos e um centro de comando para controle das operações.

Modelos e aplicações

O Raio de Ferro pode funcionar como uma instalação fixa, operando com radares para monitorar o ambiente, ou como equipamento móvel instalado em veículos blindados ou caminhões. Também é possível integrá-lo a aeronaves civis para identificar e neutralizar objetos voadores.

Limitações do sistema

Apesar da alta eficiência, o alcance do Raio de Ferro é restrito a 10 km, o que pode ser insuficiente para grandes confrontos. Outro desafio é a necessidade constante de eletricidade ou baterias, limitando sua operação autônoma devido à necessidade frequente de recarga.




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