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segunda-feira, 24/11/2025




Jean Paul Prates deixa PT após conflitos internos

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Após doze anos, Jean Paul Prates, ex-senador do Rio Grande do Norte e ex-presidente da Petrobras, revelou hoje (24/11) sua decisão de deixar o Partido dos Trabalhadores (PT). O ex-colaborador próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou uma carta detalhada explicando as razões de sua saída.

Na carta, ele menciona que “minha saída foi motivada por manobras internas e informações falsas divulgadas propositalmente, e ainda foi marcada pela falta de resposta pública do partido naquela época, o que fortaleceu a impressão de que meu espaço político se esvaziava. As discussões recentes sobre os planos políticos do PT para o Rio Grande do Norte em 2026 aumentaram minha convicção de que minha contribuição dentro do partido estava diminuindo, mesmo que eu mantenha respeito pelas decisões tomadas e entenda que esses diálogos ainda estão em desenvolvimento.”

Prates manifestou que não guarda ressentimentos pelo PT ou por Lula, afirmando: “Não guardo mágoas, sinto gratidão e consciência tranquila. Continuo comprometido com os princípios que me trouxeram à política: defesa da democracia, justiça social, papel do Estado no desenvolvimento nacional e políticas públicas atuais, inclusivas e alinhadas com a sociedade brasileira moderna.”

No documento, o político indica que pretende permanecer na esfera progressista e planeja mudar de partido para concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Norte nas eleições de 2026.

Ele expressa sua gratidão à governadora Fátima Bezerra (PT) e também tece elogios a Lula, ao ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) — que é mencionado em meio a controvérsias que levaram à sua saída da presidência da Petrobras —, ao ex-ministro Aloizio Mercadante, Henrique Fontana, José Dirceu (PT) e ao presidente do partido, Edinho Silva.

Nomeado por Lula para liderar a Petrobras em 2023, Prates esteve à frente da estatal por dois anos. Em 2024, foi removido do cargo pelo presidente, atribuindo sua destituição a informações falsas propagadas por integrantes da ala governista.




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