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sábado, 21/06/2025




Irã executa espião ligado ao Mossad de Israel

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O Irã anunciou nesta segunda-feira (16/6) a execução de Esmaeil Fekri, acusado de atuar como espião para o serviço de inteligência externo de Israel, o Mossad. A punição foi realizada por enforcamento na manhã do mesmo dia, em meio ao aumento das tensões entre Israel e Irã. Fekri foi detido em 2023 sob a acusação de espionagem em favor de Israel.

Segundo a agência Mizan, ligada ao poder Judiciário iraniano, o espião foi condenado pelos crimes de “guerra” e “corrupção na Terra”. A agência também divulgou uma imagem que supostamente mostra o acusado.

Contexto:

Na última quinta-feira (12/6), as Forças de Defesa de Israel lançaram uma ação preventiva contra o programa nuclear iraniano. O governo israelense vinha, antes do ataque, adotando uma postura mais agressiva contra o regime do aiatolá Ali Khamenei, incluindo ameaças relacionadas ao programa nuclear do Irã. O progresso nuclear do Irã nos últimos anos provocou preocupação na comunidade internacional, especialmente para Israel, que é uma potência nuclear e enxerga o avanço iraniano como uma ameaça. A rivalidade histórica entre os dois países intensificou a instabilidade na região do Oriente Médio nos últimos dias.

Esmaeil Fekri foi condenado por colaborar com agências de inteligência israelenses e espionagem em prol de Israel. O Judiciário iraniano afirmou que ele tentou passar informações confidenciais sobre o Irã em troca de recompensas, mantendo contato com oficiais do Mossad. Informações recuperadas dos aparelhos eletrônicos de Fekri confirmaram a troca de comunicações com agentes israelenses, onde ele tentou enviar dados sobre locais estratégicos no Irã.

O órgão judicial destacou que, enquanto Esmaeil Fekri mantinha contato com agentes do Mossad, as agências de segurança iranianas monitoravam as comunicações e redes de inteligência relacionadas a ele por meio de métodos técnicos avançados. A execução foi realizada depois que o acusado e seus defensores foram ouvidos, bem como após apresentação de provas evidenciando sua colaboração com o serviço israelense, incluindo a própria confissão do réu.

Essa decisão ocorreu em meio ao quarto dia de conflitos intensificados entre Israel e Irã, refletindo o aumento da tensão e hostilidade entre as nações.




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