Em 2015 a Alemanha, China, EUA, França, Irã, Rússia e a União Europeia assinaram o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), ou acordo nuclear iraniano, que limitaria o enriquecimento de urânio de Teerã para prevenir a possibilidade de desenvolver armas nucleares, em troca da remoção de várias sanções contra o país persa. No entanto, em 2018 a administração americana de Donald Trump (2017-2021) se retirou do acordo, o que levou Irã a começar se afastando dele em 2019.
Em 3 de janeiro de 2020 Soleimani, chefe da Força Quds do IRGC, junto com Abu Mahdi al-Muhandis, vice-comandante das Forças de Mobilização Popular iraquianas, foi morto no Aeroporto Internacional de Bagdá durante uma visita diplomática ao Iraque em um ataque coordenado pelos EUA e Israel, e ordenado diretamente por Trump. Cinco dias depois, Irã lançou ataques de mísseis contra bases militares dos EUA no Iraque, ferindo 110 militares norte-americanos.