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quinta-feira, 30/10/2025

Investigação da ANM vai para STF após citação a Pacheco

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JOSÉ MARQUES E ANA POMPEU
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Uma investigação sobre possíveis fraudes em autorizações ambientais para projetos de mineração em Minas Gerais foi encaminhada ao STF (Supremo Tribunal Federal) depois que o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi mencionado.

A investigação está em sigilo e a decisão de enviar o caso ao STF foi tomada pelo juiz federal Pedro Felipe de Oliveira Santos, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6).

É importante notar que encaminhar a investigação ao STF não quer dizer que o senador é suspeito, mas como o nome dele apareceu, o processo foi para essa corte devido ao foro especial que ele possui.

Os inquéritos da operação Rejeito, iniciada em setembro, apontaram que servidores públicos de alto escalão podem estar envolvidos em uma organização criminosa.

O senador, por meio de sua assessoria de imprensa, negou qualquer irregularidade e disse que não pode comentar o caso.

Ele afirmou: “Não posso comentar sobre um documento manuscrito de autoria incerta. O que me estranha é isso aparecer e ser divulgado agora, envolvendo nomes de várias autoridades sem critérios e sem provas.”

Sobre o motivo do caso estar no Supremo, ele disse que desconhece e não pode afirmar nada.

Algumas pessoas foram presas pela Polícia Federal, como Caio Mário Trivellato Seabra Filho, um dos diretores da Agência Nacional de Mineração (ANM), e Rodrigo Teixeira, ex-diretor da Polícia Federal. Ambos foram indicados na atual gestão do governo Lula (PT).

No Supremo, o ministro Dias Toffoli deve acompanhar as investigações, pois ele já relatou processos anteriores relacionados a mineradoras que são investigadas neste inquérito.

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