Richard Jordan, de 79 anos, que foi sentenciado à morte por sequestrar e assassinar Edwina Marter, de 34 anos, no estado do Mississippi, Estados Unidos, foi executado na quarta-feira, dia 25.
Ele é conhecido por ser o prisioneiro que aguardou a execução por mais tempo no país, tendo passado quase cinco décadas no corredor da morte.
O crime ocorreu em 1976, quando Jordan exigiu um resgate de US$ 25.000 após sequestrar Edwina. Ele foi capturado no momento da tentativa de recebimento do dinheiro e, após confessar o assassinato, guiou os policiais até o local onde o corpo foi deixado.
Esta foi a primeira execução no Mississippi desde dezembro de 2022 e a segunda execução registrada nos Estados Unidos nesta semana, após a execução de Thomas Gudinas, de 51 anos, na Flórida.
Desde o início do ano, foram realizadas 25 execuções no país, sendo a maioria por injeção letal. Três execuções foram feitas pelo método de inalação de nitrogênio, usado pela primeira vez no Alabama em 2024, considerado por especialistas da ONU como uma forma de tortura. Além disso, duas execuções ocorreram por fuzilamento na Carolina do Sul, a primeira vez desde 2010.
Atualmente, a pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados americanos, e três estados, Califórnia, Oregon e Pensilvânia, mantêm uma moratória em relação às execuções.