18.5 C
Brasília
sexta-feira, 22/11/2024
--Publicidade--

Guedes defende venda de estatais para aumentar auxílio para R$ 600

Brasília
nuvens dispersas
18.5 ° C
18.5 °
17 °
100 %
1kmh
40 %
sex
27 °
sáb
24 °
dom
26 °
seg
23 °
ter
23 °

Em Brasília

Em audiência no Senado, ministro foi cobrado pelos parlamentares sobre valor do benefício e respondeu que governos anteriores preferiram sustentar a máquina com bilhões em ativos

(crédito: Marcos Corrêa/PR)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu vender estatais e ativos imobiliários da União para ter dinheiro para aumentar o valor do novo auxílio emergencial, de R$ 250 em média, para os R$ 600 que foram pagos no ano passado. Em audiência no Senado nesta quinta-feira (25/3), parlamentares cobraram a elevação do benefício e Guedes rebateu: “Se aumentar sem fontes, traz de novo a hiperinflação de dois dígitos, com juros altos, e o resultado final é desemprego em massa, e o imposto mais cruel para o pobre, que é a inflação”, disse.

Em seguida, Guedes ressaltou que o atual governo descobriu que a forma mais fácil de aquecer a economia é dar dinheiro direto aos pobres. “No entanto, os governos anteriores preferiram manter R$ 1 trilhão em ativos imobiliários e em estatais. O Estado aparelhou a máquina, para as corporações, sindicatos, e grupos políticos que se elegem, em vez de dar dinheiro direto para o pobre. Agora, temos que ir buscar esse dinheiro. Estatais dependentes estão dando prejuízo há décadas, em vez de aumentar o Bolsa Família”, afirmou.

Incertezas

Questionado sobre quais medidas o governo está tomando para reduzir a incerteza para a retomada, o ministro disse que tem tentado manter muito claro o rumo das medidas. “O Congresso aprovou fatores decisivos para a redução da incerteza. Vocês aprovaram a autonomia do Banco Central, para combater a inflação. Aprovaram o novo marco fiscal. Temos compromisso com a saúde, mas nós pagamos nossas guerras, não vamos empurrar para filhos e netos, por isso endividamento subiu tanto”, justificou.

Guedes continuou elencando aprovações do Congresso. “O marco do saneamento, a lei do gás, são medidas que trarão bilhões em investimento nos próximos anos, podem derrubar custos”, completou. O ministro também reiterou várias vezes que é preciso acelerar o programa de vacinação e manter o distanciamento para frear a contaminação.

--Publicidade--

Veja Também

- Publicidade -