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quarta-feira, 25/06/2025




Greve dos professores do Distrito Federal termina e aulas retornam na quinta

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Professores da rede pública do Distrito Federal retornam às salas de aula na quinta-feira (25/6). Após uma votação apertada realizada em assembleia na manhã de quarta-feira (24/6), a categoria optou pelo encerramento da paralisação iniciada em 2 de junho.

Na proposta apresentada, o Governo do Distrito Federal (GDF) comprometeu-se a nomear, até dezembro deste ano, pelo menos 3 mil aprovados nos concursos da Secretaria de Educação (SEEDF). Atualmente, de acordo com a categoria, a rede pública conta com 15 mil educadores temporários e 9.420 efetivos.

Além disso, o Executivo local prometeu dobrar os valores das gratificações para quem possui pós-graduação e garantir que não haverá desconto de ponto dos professores que participaram da greve – contrariando a promessa inicial do governador Ibaneis Rocha (MDB).

Os novos percentuais – 10% para especialização, 20% para mestrado e 30% para doutorado – terão efeito na tabela salarial a partir de janeiro de 2026.

O acordo será homologado na quarta-feira no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), em reunião com representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) e do GDF.

Propostas do Governo do Distrito Federal

  • Envio de projeto de lei à Câmara Legislativa para progressão horizontal dos servidores e adoção do dobro dos percentuais salariais para professores com titulação a partir de janeiro de 2026;
  • Nomeação de ao menos 3 mil profissionais até dezembro deste ano;
  • Prorrogação do concurso público que expira no dia 27 de julho;
  • Abertura de novo concurso para o magistério, com edital previsto para o primeiro semestre de 2026;
  • Pagamento integral dos dias descontados pela greve, na folha suplementar após o pagamento de julho;
  • Reposição das aulas ainda no primeiro semestre com ajustes no calendário escolar;
  • Manutenção de uma mesa permanente de negociações para reestruturação da carreira;
  • Atestado de acompanhamento para professores temporários.

Divisão entre os professores

Ao final da assembleia que determinou o fim da greve das escolas públicas do Distrito Federal, ocorrido na manhã de quarta-feira (25/6), houve tumulto. Parte dos docentes que desejavam continuar o movimento contestaram o resultado da votação.

Os professores contrários à decisão manifestaram-se indignados contra a direção do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), gritando palavras de revolta como “Desonra! Desonra! Sinpro sem vergonha!”. Eles também chamaram os dirigentes de “colaboradores” e “desleais”.

O governador Ibaneis Rocha ressaltou: “[Esse] foi um processo de negociação intenso iniciado por mim. Estamos felizes com a compreensão dos professores para retomarmos o serviço que a sociedade espera de todos nós”.




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