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quinta-feira, 18/12/2025

Golpista finge ser delegado do DF e obtém R$ 27 mil de vítimas

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Em Brasília

Um homem acusado de crimes foi detido na última quarta-feira (17/12), em Jacuí (RS). Ele responde por extorsão, falsidade ideológica, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Este indivíduo se passava por Ricardo Vianna, delegado titular da 35ª Delegacia de Polícia em Sobradinho, Distrito Federal. A captura do suspeito aconteceu numa operação conjunta das polícias civis do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul.

Até agora, a polícia identificou pelo menos quatro vítimas no Distrito Federal, porém não descarta a possibilidade de haver mais casos semelhantes. O valor total estimado em prejuízos soma cerca de R$ 27 mil.

Durante a execução dos mandados de prisão, outras pessoas foram localizadas e ouvidas por terem recebido dinheiro oriundo desse esquema ilegal. As investigações mostram que os criminosos se apresentavam como delegado e ameaçavam as vítimas, dizendo que seriam presas em flagrante caso não efetuassem transferências bancárias.

Detalhes sobre a investigação

Após meses de apuração, verificou-se que o esquema era organizado de dentro do Presídio de São Leopoldo (RS). O principal suspeito, um homem de 37 anos, já estava encarcerado e possui antecedentes por roubo.

O golpe começava nas redes sociais, principalmente Facebook e Instagram, onde os criminosos escolhiam vítimas no Distrito Federal, com ênfase na região de Sobradinho. Depois do primeiro contato, eles trocavam mensagens amigáveis e criavam uma relação de confiança com as vítimas, para depois continuarem a conversa via WhatsApp — sem a troca de fotos íntimas, conforme a polícia.

Estratégia de intimidação

Com o telefone da vítima em mãos, os golpistas passavam a agir de maneira ameaçadora. Usavam a imagem do delegado-chefe da 35ª DP e fotos da fachada da delegacia para se fazerem passar pelo delegado Ricardo Vianna em ligações telefônicas. Nessas chamadas, alegavam que uma das interlocutoras seria menor de idade e que seus pais haviam feito boletins de ocorrência, criando um falso cenário grave para extorquir as pessoas.

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