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quinta-feira, 21/11/2024
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Fuga da poupança chega a R$ 43,7 bi em 2016

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Saldo negativo no mês é 70% menor que o verificado no mês anterior e 54,5% inferior a julho de 2015

No acumulado do ano, a saída de recursos superou a entrada em 35,6 bilhões de reais, menor que mesmo período de 2015 (VEJA.com/VEJA/VEJA)
No acumulado do ano, a saída de recursos superou a entrada em 35,6 bilhões de reais, menor que mesmo período de 2015 (VEJA.com/VEJA/VEJA)

Os saques na poupança superaram os depósitos em 1,15 bilhão de reais em julho, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira. O saldo negativo no mês é 70% menor que o verificado em junho (que teve resultado líquido negativo de 3,71 bilhões de reais) e também 54,5% inferior em comparação com julho de 2015 (-2,45 bilhões de reais). O resultado de julho é decorrente de 159,7 bilhões de reais em depósitos e 160,8 bilhões em retiradas no período.

No acumulado do ano, a saída de recursos superou a entrada em 43,7 bilhões de reais. O total de recursos aplicados nessa modalidade fechou julho deste ano em 641,29 bilhões de reais, segundo o BC.

A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) – esse cálculo vale para quando a taxa básica de juros (Selic) está acima de 8,5% ao ano e atualmente está em 14,25% ao ano. O índice anual da Selic está no mesmo patamar desde julho do ano passado.

No ano passado, 53,56 bilhões de reais deixaram a poupança, marcando a primeira vez em dez anos que os saques superaram os depósitos. Foi também a maior fuga de valores desde o início da série histórica do BC, iniciada em 1995.

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