Empresas de tecnologia tentam cada vez mais combater a proliferação de conteúdo duvidoso relacionado à saúde
O Facebook vai tomar medidas para monitorar posts sobre informações médicas ou relacionadas à saúde. A decisão vem na esteira de uma reportagem que revelou que a rede social e o YouTube estão cheios de informações potencialmente prejudiciais sobre tratamentos alternativos para o câncer. O Wall Street Journal realizou uma investigação sobre as duas plataformas, o que levou o Facebook a abordar a situação em um blog na terça-feira. O WSJ descobriu que as informações equivocadas às vezes apareciam ao lado de anúncios, vídeos ou páginas de tratamentos comprovados.
Em um post na terça-feira, o Facebook disse que no mês passado fez duas alterações em seus algoritmos de classificação para reduzir posts com informações sobre saúde exageradas ou sensacionalistas e os que tentam vender produtos ou serviços baseados em temas relacionados à saúde.
A empresa disse que trata o tema de maneira semelhante à sua estratégia para o conteúdo de baixa qualidade: identificando frases comumente usadas nos posts e exibindo-as mais abaixo no feed de notícias.
Empresas de tecnologia tentam cada vez mais combater a proliferação de conteúdo duvidoso relacionado à saúde em seus sites, como também eliminar o discurso de ódio e a desinformação política.