A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira (26) progressos nas relações comerciais com a China, após um alto representante confirmar que ambos os países ratificaram um acordo que agiliza o envio de terras raras para os Estados Unidos.
O presidente americano Donald Trump afirmou durante um evento que Washington havia acabado de concluir um pacto comercial com a China, sem revelar muitos detalhes.
Um porta-voz da Casa Branca informou posteriormente à AFP que os Estados Unidos e a China haviam autorizado o acordo previamente negociado entre as duas nações.
Ao comentar a declaração sucinta de Trump, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou à Bloomberg TV que as negociações em Londres resultaram em um acordo geral, que já havia sido oficialmente confirmado pelos níveis mais altos.
No meio de junho, Washington e Pequim acertaram em Londres uma estrutura para resolver as disputas comerciais, deixando para os presidentes de ambos os países a tarefa final de aprovação.
As discussões aconteceram depois de encontros iniciais em maio, em Genebra, Suíça, culminando em um acordo temporário para reduzir as tarifas comerciais impostas recíprocamente.
As terras raras da China foram um dos pontos principais na reunião em Londres, onde os Estados Unidos buscaram recuperar o fluxo normal dessas matérias-primas essenciais, que a Casa Branca considera atualmente insuficiente.
Esses minerais são vitais para a produção de baterias elétricas, turbinas eólicas e sistemas defensivos, como mísseis, radares e satélites.
Por outro lado, a China esperava que os Estados Unidos revissem algumas restrições às exportações de produtos americanos, especialmente tecnológicos, para o mercado chinês.