Dois policiais militares foram presos por suspeita de envolvimento na morte do dono de uma pastelaria em Goiânia, ocorrida em outubro do ano passado. A suspeita é que eles façam parte de um grupo de extermínio.
Na última quinta-feira (4/12), a Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) realizou buscas nas residências dos suspeitos. Em uma delas, pertencente a um coronel da Polícia Militar de Goiás, foram encontrados indícios da atuação criminosa do grupo. Na sexta-feira, os dois policiais foram detidos.
Os acusados são o terceiro-sargento Tiago Lemes, que atua em Trindade, e o primeiro-sargento Leneker Breno, responsável pela segurança do vice-governador Daniel Vilela (MDB). Além deles, o coronel Alessandro Regys de Carvalho também foi alvo das investigações.
O crime vitimou Fabrício Brasil Lourenço, 49 anos, morto a tiros em frente ao seu estabelecimento no dia 4 de outubro. A Polícia Civil informou que Fabrício era investigado por suposto desvio de aproximadamente R$ 10 milhões no convênio entre uma associação e a Secretaria Municipal de Saúde.
Outras duas pessoas ainda não identificadas também foram presas durante as ações em Goiânia. A Corregedoria da PMGO acompanha o caso atentamente, cumprindo todas as determinações legais e judiciais. A investigação permanece sigilosa até a finalização do inquérito policial.
A coluna Na Mira contatou todos os envolvidos na reportagem, mantendo-se aberta para manifestações futuras.

