Na terça-feira (11), durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), parlamentares defenderam a criação de políticas públicas que associem a proteção do meio ambiente ao desenvolvimento sustentável aliado à responsabilidade social.
Zé Silva (Solidariedade-MG), que acompanha as discussões climáticas desde a Conferência Rio 92, ressaltou sua atual responsabilidade como deputado na elaboração de leis que promovam a sustentabilidade, sem deixar de valorizar as pessoas que vivem no campo.
“É essencial que as legislações brasileiras permitam o crescimento do país, ao mesmo tempo que valorizem quem produz e conserva as nascentes, rios e florestas”, destacou.
Inovação e economia circular
Amom Mandel (Cidadania-AM) enfatizou projetos que combinam inovação e economia circular. Ele mencionou iniciativas de reciclagem de resíduos coletados em igarapés da Amazônia, que transformam o plástico em filamentos reutilizáveis para produzir brinquedos e materiais de terapia ocupacional.
“Essas iniciativas mudam a percepção sobre resíduos sólidos e contribuem para a geração de renda sustentável”, explicou.
Aprendizados com tragédias
Rogério Correia (PT-MG) comentou que as tragédias causadas por rompimentos de barragens em Minas Gerais motivaram melhorias na legislação brasileira quanto à segurança e proteção das comunidades afetadas.
Ele ressaltou que ainda há desafios a superar e que a COP30 reforça a importância do Brasil nas discussões climáticas globais.
“Esses acontecimentos nos impulsionaram a aprimorar a legislação, embora ainda haja muito a fazer. A COP30 coloca o Brasil em destaque nas preocupações mundiais”, concluiu.
