Em nota, a Prefeitura de São Paulo disse que a Polícia Civil está apurando o caso
Uma das gravações feitas pela ex-funcionária do Departamento de Iluminação Pública (Ilume) sugere que a ex-diretora do departamento Denise Abreu tentou criar uma “farsa” para evitar a responsabilização do órgão pela morte de Júlio Lima Santos, de 21 anos, após ele encostar em poste semafórico na esquina das Ruas Silva Bueno e Lima e Silva, no bairro do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. A tragédia aconteceu em novembro do ano passado.
O caso foi revelado nesta quarta-feira, 28, pelo jornal Folha de S.Paulo. O jornal O Estado de S. Paulo também teve acesso ao áudio no qual Denise tenta omitir que o poste estava há pelo menos 30 anos sem manutenção e tinha fio desencapado, conforme um funcionário do Ilume havia constatado.
“Isso é uma farsa”, diz a um assessor, chamado por ela de “burro”. Em nota, a Prefeitura de São Paulo disse que a Polícia Civil está apurando o caso. A reportagem do Estado não localizou Denise até a publicação desta reportagem.