Ao deixar Fred no banco de reservas na vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, neste domingo, o técnico Cristóvão Borges abriu uma discussão com o torcedor, que foi em grande número ao Estádio Maracanã para acompanhar o artilheiro. Só que o comandante do Fluminense tinha uma explicação na ponta da língua para justificar a decisão após a partida.
“A entrada do Fred é para voltar a ter ritmo, e ele se movimentou bem. Era melhor ele entrar no segundo tempo para pegar o adversário mais desgastado. Dá para jogar neste esquema com o Fred. Ele é nosso artilheiro, decisivo, e pode atuar, sim. Ele só não entrou porque não está no mesmo ritmo dos outros”, destacou o treinador.
A estratégia adotada deu certo. Com 20 minutos de jogo, o Fluminense já vencia o Goiás por 2 a 0 e mostrava um futebol rápido, envolvente e sem dar chances ao time esmeraldino de buscar o empate. No entanto, o segundo tempo apresentou uma queda de rendimento. A parte física pesou.
“O jogo exigiu muito, e a maneira como jogamos, diminuindo espaços. Por isso, fiz as substituições para que a equipe ficasse organizada. Temos conceitos, e um deles é colocar o adversário em dificuldades na maior parte do tempo e o quanto antes. A movimentação grande e a pressão aumentam o desgaste da equipe. Os gols saem naturalmente”, ressaltou Cristóvão Borges.
“Demos todo o gás no primeiro (tempo), mas faltou perna no segundo. Conseguimos construir o resultado e nos restou segurar a vitória”, admitiu o meio-campista Wagner, que foi substituído por Rafinha aos 40min do segundo tempo.
O Fluminense volta a campo na próxima quarta, pela Copa do Brasil, em Natal, para enfrentar o América-RN. Pelo Campeonato Brasileiro, o time enfrenta o Coritiba, no sábado, às 21h, no Maracanã.
Fonte: Terra