Arroz, feijoada, farofa, couve, pão, suco e até fruta de sobremesa: que tal uma refeição completa por apenas um real?
Com menos dinheiro no bolso, os restaurantes do Bom Prato se tornam uma opção para muita gente. Uma pesquisa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de São Paulo mostra que quase 20% dos frequentadores do Bom Prato estão desempregados.
É o caso da Maria Selma que perdeu o emprego de repositora há três anos por causa de um problema de saúde. Flávio dos Santos faz serviços gerais e engrossa o número de desempregados de média escolaridade.
A pesquisa mostra que a maioria dos usuários declara ter concluído o ensino fundamental, e quase 40% dizem ter o ensino médio completo.
Há um ano sem emprego, Flávio busca o restaurante popular principalmente por causa do preço.
Sem carteira assinada há cinco anos, Carlos Alberto vê o programa como opção não só para quem procura emprego.
O secretário de Desenvolvimento Social do Estado, Floriano Pesaro, explica a mudança no perfil do usuário.
O número de jovens que frequentam os restaurantes da rede estadual também cresceu quase 7% na comparação com 2014. O estudante norueguês William Iversen está na fila quase todos os dias, e gosta de frequentar o restaurante.
Quase 94% dos frequentadores escolhem o local por causa do valor da refeição. A rede do Bom Prato conta com 52 unidades em todo Estado e serve mais de 85 mil refeições por dia.