Uma noite que tinha tudo para ser agradável, marcada por bebidas e momentos íntimos na capital federal, acabou se transformando em um caso policial, revelando os bastidores de um encontro entre um advogado renomado e duas mulheres. Na madrugada do último domingo (7/12), a Polícia Militar foi acionada para intervir em uma situação envolvendo um programa sexual avaliado em R$ 10 mil.
Tudo começou em um restaurante sofisticado no Setor de Clubes Sul, um dos locais mais exclusivos de Brasília. Segundo o Boletim de Ocorrência, as duas mulheres estavam em uma confraternização descontraída quando notaram a presença do advogado Hans Weberling em uma mesa próxima.
Entre conversas e bebidas, o clima esquentou, e as mulheres se juntaram à mesa do advogado. Conforme relato de Hans à polícia, houve uma conexão imediata, com demonstrações de carinho que pareciam frutos de uma antiga amizade.
Proposta financeiramente definida
Por outro lado, uma das mulheres afirmou na 5ª Delegacia de Polícia que deixou claro para Hans que não mantinha relações sexuais com conhecidos sem um acordo financeiro claro. Diante da insistência do advogado, ela estabeleceu um valor de R$ 5 mil para cada uma, totalizando R$ 10 mil. A justificativa foi que, apesar de não realizar tais programas anteriormente, ela aceitaria sob condições vantajosas devido ao perfil do cliente.
Hans teria aceitado a proposta prontamente, já que, segundo as mulheres, ele havia gastado cerca de R$ 36 mil em uma boate conhecida por atividades similares no Setor Hoteleiro Norte.
Encontro na Península dos Ministros
Com o acordo feito, o grupo seguiu para o escritório de advocacia de Hans Weberling, localizado na Península dos Ministros, um dos endereços mais exclusivos de Brasília, que abriga poder e dinheiro.
Foi ali que ocorreram os momentos íntimos entre os três. Entretanto, a situação se complicou quando as mulheres solicitaram o pagamento imediato após o encontro. Hans teria afirmado que o pagamento seria realizado no dia seguinte, o que gerou uma discussão acalorada.
Segundo as alegações das mulheres, o advogado teria dito: “Pode chamar até o Papa que eu não vou pagar.”
Desfecho policial
Com a negativa, as mulheres chamaram a Polícia Militar e todos foram levados à 5ª Delegacia para prestar esclarecimentos. Em sua defesa, Hans Weberling alegou que tudo foi um mal-entendido e que conhecia as mulheres de antes, afirmando que o encontro no escritório foi natural após a festa no restaurante. Ele negou qualquer acordo financeiro e manteve que o encontro foi espontâneo, resultado da atração entre as partes e do clima proporcionado pelos vinhos da noite.
O caso ainda está em investigação. Hans Weberling foi contatado pela imprensa, mas até a última atualização da reportagem não retornou o contato. O espaço permanece aberto para possíveis declarações.

