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sexta-feira, 27/06/2025




Confiança no setor de serviços cai 1,2 ponto em junho, diz FGV

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O cenário de inflação elevada e juros altos impactou as perspectivas dos empresários do setor de serviços em junho, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança de Serviços (ICS) teve uma queda de 1,2 ponto de maio para junho, ajustando-se sazonalmente, alcançando 90,7 pontos. Na média móvel trimestral, o índice reduziu 0,7 ponto em junho.

“O resultado de junho na pesquisa de serviços destaca a contínua diminuição da confiança ao longo do ano. A piora nas condições atuais dos negócios é desigual e mais acentuada no segmento de serviços profissionais. Apesar da manutenção de um mercado de trabalho vigoroso em 2025, as empresas antecipam uma queda na demanda a curto prazo, refletindo um pessimismo sobre as perspectivas futuras do setor. O panorama macroeconômico, caracterizado por pressões inflacionárias e política monetária restritiva, não aponta para uma reversão nas expectativas das empresas, que anteveem um segundo semestre com desaceleração das atividades”, afirmou Stéfano Pacini, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em comunicado oficial.

Em junho, o Índice de Situação Atual (ISA-S) declinou 1,5 ponto, atingindo 92,7 pontos, o menor valor desde fevereiro de 2022. O Índice de Expectativas (IE-S) caiu 1,0 ponto, chegando a 88,8 pontos.

Entre os indicadores da situação atual, o que reflete a condição dos negócios caiu 0,5 ponto, para 92,7 pontos, enquanto o que mensura o volume da demanda atual recuou 2,5 pontos, também para 92,7 pontos.

Nas expectativas, a previsão de demanda para os próximos três meses diminuiu 2,7 pontos, atingindo 88,1 pontos, enquanto a avaliação da tendência dos negócios para os próximos seis meses cresceu 0,7 ponto, alcançando 89,5 pontos.

De acordo com a FGV, o primeiro semestre encerrou-se com um sentimento negativo dos empresários em relação tanto ao presente quanto ao futuro dos negócios.

“Mesmo com alguns resultados positivos isolados, o clima no setor de serviços para 2025 é de pessimismo”, complementou Pacini.

A coleta de dados para a pesquisa de junho contou com a participação de 1.296 empresas entre os dias 2 e 25 do mês.




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