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segunda-feira, 25/11/2024
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Com novo reajuste, preço da gasolina já chega a quase R$ 7 no DF

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Em Brasília

Aumento de 7,2% nas refinarias começou a valer neste sábado (9) e postos da capital vendem combustível a R$ 6,94. Segundo IBGE, nos últimos 12 meses, gasolina ficou 49,63% mais cara em Brasília.

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil (Fotos Públicas)

O preço da gasolina no Distrito Federal já se aproxima de R$ 7 por litro. Com o novo reajuste de 7,2% nas refinarias da Petrobras, que começou a valer neste sábado (9), os postos da capital vendem o combustível a valores que chegam a R$ 6,94, preço encontrado em estabelecimentos na Asa Norte e na Estrutural.

Segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considerada a prévia da inflação oficial, em setembro, a gasolina ficou 7,04% mais cara no DF. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 49,63%.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, afirma que o impacto do reajuste nas refinarias para o consumidor vai depender de cada revendedor.

“Os postos de gasolina passam a comprar o combustível R$ 0,20 mais caro. Esse reajuste poderá chegar ao consumidor, vai depender de cada revendedor, de acordo com o seu estoque e com a sua capacidade de absorver esse valor”, diz.

Gás de cozinha

Botijões de gás de cozinha — Foto: Reprodução/EPTV

Botijões de gás de cozinha — Foto: Reprodução/EPTV

Além do aumento no preço da gasolina, a Petrobras também anunciou reajuste de 7,2% no valor do gás de cozinha.

Ao justificar a medida, a Petrobras destacou que aplica o reajuste sobre o GLP “após 95 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”. Já para a gasolina, o período de estabilidade foi de 58 dias, segundo a empresa.

A companhia afirmou que a elevação reflete os patamares internacionais de preços de petróleo, “impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial”, e a taxa de câmbio, “dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.

De acordo com a Petrobras, esses ajustes “são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”.

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