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quarta-feira, 18/06/2025




China investe na compra de áreas na Foz do Amazonas

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A filial brasileira da China National Petroleum Corporation (CNPC) integra um dos consórcios que poderá explorar blocos na região da Foz do Amazonas. A empresa estatal chinesa, juntamente com outras multinacionais, adquiriu 19 blocos da bacia após investir mais de R$ 844 milhões em bônus para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Fundada em 1988, a CNPC foi criada para gerenciar operações de petróleo e gás na China. Com o passar dos anos, suas áreas de atuação se expandiram para incluir serviços em campos petrolíferos e projetos de engenharia de construção.

Segundo a empresa, o grupo está presente em mais de 30 países e figura entre as três maiores instituições do setor de petróleo e gás a nível global. A CNPC Brasil atua em solo nacional desde 2013.

Blocos da Foz do Amazonas

Dois consórcios envolvendo multinacionais, entre elas a Petrobras, levaram os 19 blocos da Bacia da Foz do Amazonas no 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, realizado em 17 de junho. O consórcio formado por Petrobras e ExxonMobil Brasil comprou 10 blocos por mais de R$ 262 milhões. Já o consórcio composto pela Chevron Brasil Óleo e CNPC Brasil adquiriu nove blocos por R$ 582 milhões.

Além das empresas brasileiras, atuam também as multinacionais norte-americanas ExxonMobil e Chevron, esta última responsável pela marca Texaco nos Estados Unidos. No contexto da Foz do Amazonas, as operações estrangeiras são realizadas por suas subsidiárias brasileiras.

Detalhes dos Arremates

  • Setor SFZA-AP4 – Área total de 1.538,03 Km², com blocos arrematados pela Petrobras (50%) e ExxonMobil Brasil (50%) por valores em torno de R$ 5,27 milhões cada.
  • Setor SFZA-AP3 – Área de 6.111,51 Km², comprada pela Chevron Brasil Óleo (50%) e CNPC Brasil (50%) em blocos com valores variando entre R$ 13,89 milhões e R$ 79,52 milhões.
  • Setor SFZA-AP2 – Com 8.662,79 Km², teve aquisição majoritária pela Chevron Brasil Óleo (65%) e CNPC Brasil (35%), além de blocos comprados pela Petrobras (50%) e ExxonMobil Brasil (50%) com valores significativos.

A modalidade de licitação chamada Oferta Permanente é a principal forma adotada no Brasil para a exploração e produção de petróleo e gás natural. Diferente das rodadas tradicionais, esse formato possibilita a oferta contínua de blocos exploratórios e áreas com acumulações marginais, localizadas tanto em bacias terrestres quanto marítimas, favorecendo maior flexibilidade e agilidade na concessão de áreas para exploração.




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