“Primeiramente, a questão de Taiwan é fundamentalmente diferente da ucraniana, e elas não podem se comparar”, respondeu o ministro sobre diferenças e similaridades entre os dois casos.
De acordo com suas palavras, a diferença principal é que o caso de Taiwan é exclusivamente um assunto interno da China, uma vez que a ilha é uma parte integrante do território chinês, enquanto a questão de Donbass é uma disputa entre dois países.
Além do mais, o chanceler ressaltou que “ao final Taiwan regressará aos braços da Pátria”.
Segundo Wang Yi, alguns agentes nos Estados Unidos, com o objetivo de contenção da China, incentivam as forças que defendem a independência de Taiwan e assim desafiam o princípio de “uma única China”, violam gravemente os fundamentos das relações internacionais e minam a estabilidade e paz no estreito de Taiwan.
O alto diplomata alertou que “as tentativas de utilizar Taiwan para conter a China estão destinadas a fracassar”.
As relações oficiais entre o governo central da China e sua província insular se interromperam em 1949 e foram restauradas apenas relações informais no final dos anos 80. Desde 1990 os lados começaram os contatos através de ONGs.