Os falecidos são uma mulher de 91 anos e um homem de 88 com antecedentes médicos graves
A China informou, nesta segunda-feira (21), a morte de duas pessoas por covid-19, em Pequim, enquanto várias grandes cidades continuam impondo restrições sanitárias, apesar das recentes promessas de flexibilização.
O ministério da Saúde anunciou cerca de 27 mil novos casos de covid-19 (assintomáticos, na grande maioria) nas últimas 24 horas. Trata-se de um número elevado para a China, que não costuma reportar mais do que algumas dezenas ou, no máximo, centenas de novos casos.
Os falecidos são uma mulher de 91 anos e um homem de 88. Ambos tinham antecedentes médicos graves, como acidentes cardiovasculares, segundo as autoridades.
A China é a única grande economia mundial que continua a aplicar uma rígida política de saúde, denominada “covid zero”, para impedir contágios e óbitos. Ainda assim, em 11 de novembro, o governo anunciou diversas medidas para “otimizar” essa estratégia.
As novas disposições buscam simplificar os deslocamentos e reduzir os períodos de quarentena, sobretudo, para os viajantes procedentes do exterior.
A política de “covid zero” inclui confinamentos, quando aparecem casos, quarentenas para pessoas que testam positivo à covid-19 e testes de PCR quase diários.
No domingo (20), a China anunciou seu primeiro morto por covid-19 desde maio, um cidadão de Pequim, de 87 anos. Nesta segunda, Pequim registrou 962 novos casos, ante 621 detectados na véspera nesta cidade de 22 milhões de habitantes.
Cerca de 600 áreas da capital, principalmente prédios residenciais, são consideradas de “alto risco”, motivo pelo qual seus habitantes devem permanecer confinados em casa, ou em centros de quarentena. Outras grandes cidades também estão aplicando restrições em massa, como Cantão (Guangzhou, ao sul), onde dezenas de milhares de casos foram notificados em uma semana.