“O presidente disse ontem que está comprometido em ir nesta viagem ao G7 […] mas prevenir a inadimplência é a coisa mais importante em sua agenda”, disse Jean-Pierre durante uma coletiva de imprensa, quando questionada sobre o possível adiamento da ida de Biden à reunião do G7.
Na terça-feira (9), Biden se reuniu com o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, e outros líderes do Congresso para negociar o aumento do teto da dívida dos EUA. Após a reunião, Biden disse que não compareceria à cúpula se as negociações caíssem “no último minuto”, embora tenha acrescentado que tal cenário não é provável.
O Japão vai sediar a cúpula do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) em Hiroshima, de 19 a 21 de maio, durante a qual os líderes vão discutir questões como segurança econômica, investimentos verdes e impactos do conflito na Ucrânia. Biden deve participar da cúpula, seguida de paradas em Papua Nova Guiné e na Austrália, anunciou a Casa Branca no início deste mês.
Biden deve se reunir novamente com os líderes do Congresso na próxima sexta-feira (12) para acompanhar as negociações do teto da dívida. Os republicanos da Câmara aprovaram uma legislação no mês passado para aumentar o teto da dívida em troca de cortes nos gastos do governo, embora Biden e o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, tenham rejeitado a proposta.
Os EUA podem deixar de cumprir suas obrigações financeiras já em junho se o teto da dívida não for aumentado, disse o Departamento do Tesouro no início deste mês.