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sexta-feira, 22/11/2024
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Câmara dos Deputados aprova cassação do mandato de Flordelis

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Deputada federal Flordelis dos Santos teve mandato cassado Foto: Câmara dos Deputados/Cleia Viana

Ela é acusada de quebra de decoro parlamentar por supostamente ter mandado matar o marido, o pastor Anderson do Carmo

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (11), a cassação do mandato da deputada federal Flordelis dos Santos (PSD-RJ). Flordelis, denunciada por ser a suposta mandante da morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, foi acusada de quebra de decoro parlamentar.

A perda do mandato foi aprovada por 437 votos. 7 deputados votaram pela manutenção do cargo e 12 se abstiveram. Para a perda do mandato, eram necessários pelo menos 257 votos (maioria absoluta) – que foram dados em votação aberta e nominal.

Quem assume o mandato é o vereador Jones Moura (PSD), suplente de Flordelis.

Conselho de Ética

O parecer do deputado Alexandre Leite (DEM-SP), relator do caso, aponta que a parlamentar não conseguiu provar sua inocência. Segundo o parlamentar, Flordelis tentou usar o mandato para cooptar um de seus filhos para assumir a autoria do crime, era a única da família com recursos para comprar a arma, e também teria abusado de prerrogativas parlamentares.

Flordelis é ré na Justiça pelo homicídio do marido, o pastor Anderson do Carmo, ocorrido em junho de 2019. Além dela, outras dez pessoas foram denunciadas no processo sobre o crime, que tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) aponta como evidências de que a deputada participou do crime a descoberta de uma trama para tentar atrapalhar as investigações, mensagens trocadas por ela com um de seus filhos, além do depoimento de testemunhas relatando que a deputada desejava a morte do marido.

Flordelis é ré na Justiça pelo homicídio do marido, o pastor Anderson do Carmo, ocorrido em junho de 2019. Além dela, outras dez pessoas foram denunciadas no processo sobre o crime, que tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) aponta como evidências de que a deputada participou do crime a descoberta de uma trama para tentar atrapalhar as investigações, mensagens trocadas por ela com um de seus filhos, além do depoimento de testemunhas relatando que a deputada desejava a morte do marido.

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