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segunda-feira, 22/12/2025

Bolsonaro tem estratégia para convencer líderes árabes a visitar o Brasil

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O Itamaraty, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, quer que representantes dos países árabes visitem o Brasil ainda neste ano.

© AP Photo / Amr Nabil
Segundo o presidente Jair Bolsonaro, o Itamaraty está negociando a vinda do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, do emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, do rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, e do presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4), durante o Fórum Econômico Brasil-Países Árabes, da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

“Na minha gestão, o Brasil intensificou relações com o mundo árabe. Fui o primeiro presidente a visitar os países do Golfo no mesmo mandato”, disse o presidente.

Na fala, Bolsonaro destacou outras aproximações com os países árabes. Entre elas, a criação da Embaixada do Brasil no Bahrein, a 18ª representação na Liga Árabe, que tem 22 países.
O presidente brasileiro também mencionou a visita do secretário de Assuntos Estratégicos, o almirante Flávio Rocha, a nove países da região, e as missões do Ministério da Agricultura à Jordânia, ao Egito e ao Marrocos para ampliar a importação de fertilizantes.
A estratégia de Bolsonaro é ampliar os acordos com a Liga Árabe, que atualmente é o terceiro maior mercado para os produtos brasileiros, atrás somente da China e dos Estados Unidos.
A corrente de comércio com a região soma US$ 24 bilhões (R$ 127,9 bilhões) e deve seguir avançando, segundo previsões do governo federal. Além disso, fundos árabes já investem US$ 20 bilhões (R$ 106,5 bilhões) no Brasil.

“É nosso objetivo concluir com os países árabes acordos de facilitação de investimentos que evitem a dupla tributação”, disse ele, em referência ao fato de o Brasil ter acordo desse tipo na Liga apenas com os Emirados Árabes Unidos.

Para atingir seus objetivos, o presidente brasileiro pretende firmar um entendimento com os Emirados Árabes Unidos em termos similares aos do Mercosul–Egito.

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