27.5 C
Brasília
quinta-feira, 21/11/2024
--Publicidade--

Biden revela o que disse ao presidente da China caso o país forneça armas à Rússia

Brasília
nuvens dispersas
27.5 ° C
27.5 °
26.5 °
61 %
3.1kmh
40 %
qui
28 °
sex
27 °
sáb
25 °
dom
23 °
seg
22 °

Em Brasília

Presidente dos EUA não prevê grande iniciativa por parte da China e afirmou que “responderia” ao apoio chinês

Joe Biden, presidente dos EUA (AFP/AFP Photo)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que não acredita em uma “iniciativa importante” por parte da China para fornecer armas à Rússia em sua guerra contra a Ucrânia.

Os comentários foram feitos alguns dias depois de o secretário de Estado, Antony Blinken, afirmar ao canal CBS que a China estava “considerando fornecer apoio letal” a Moscou, que iria “de munição até as próprias armas”, o que Pequim negou.

Em uma longa entrevista ao canal ABC News, exibida na sexta-feira à noite, na qual falou sobre a possível candidatura à reeleição e a guerra na Ucrânia, Biden pareceu retratar os comentários Blinken.

Não prevejo – não vimos isso até o momento -, mas não prevejo uma grande iniciativa por parte da China para fornecer armamento à Rússia”, disse. 

Biden explicou que, durante uma conversa com o presidente chinês Xi Jinping no ano passado, ele deixou claro quais seriam as consequências de fornecer armas a Moscou.

“Sem qualquer pressão do governo, 600 corporações americanas deixaram a Rússia – do McDonald’s até a Exxon”, disse Biden a Xi, de acordo com seu relato na entrevista.

“E eu disse: ‘Se você estiver envolvido no mesmo tipo de brutalidade, se apoiar a brutalidade que está acontecendo, você pode enfrentar as mesmas consequências'”, acrescentou.

Ao ser questionado se um hipotético fornecimento de armas seria “ultrapassar uma linha”, Biden afirmou que o governo dos “Estados Unidos “responderia”. “Nós imporíamos sanções severas a qualquer um que fizesse isso”.

Os aliados de Kiev tentam utilizar sanções e proibições comerciais para sufocar a capacidade de Moscou de adquirir mais armas ou produzi-las com material importado.

Na sexta-feira, dia que a invasão russa da Ucrânia completou um ano, o G7 (grupo das sete nações mais industrializadas do planeta) afirmou que qualquer país que ajudar a Rússia com “apoio material” para a guerra “enfrentará custos severos”.

--Publicidade--

Veja Também

- Publicidade -