31.5 C
Brasília
terça-feira, 09/09/2025

Zucco senta ao lado de deputados da esquerda em julgamento no STF

Brasília
céu limpo
31.5 ° C
33.4 °
31.5 °
19 %
4.6kmh
0 %
ter
34 °
qua
33 °
qui
33 °
sex
35 °
sáb
34 °

Em Brasília

O líder da oposição Zucco (PL-RS) sentará ao lado de parlamentares que apoiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o julgamento da conspiração golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), que tinha o objetivo de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Segundo a segurança do tribunal, os parlamentares ficam em uma mesma fileira no plenário da Primeira Turma. Recentemente, essa fileira vinha sendo ocupada por deputados da esquerda, como o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ) — que não estava presente nesta sessão.

Até agora, estão presentes no STF Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Ivan Valente (PSol-RJ), Taliria Petrone (PSol-RJ) e Rogério Corrêa (PT-MG).

Na manhã desta terça-feira (9/9), a Primeira Turma do STF continuou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados acusados de conspirar para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. A retomada do julgamento é conduzida pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.

A sessão começou às 9h, com Moraes sendo o primeiro entre os cinco ministros da Turma a apresentar seu voto. Em uma análise detalhada, ele deve gastar cerca de quatro horas discutindo os fatos, indicando possíveis penas ou absolvções para cada um dos oito acusados. Além disso, o ministro responderá a perguntas das defesas e decidirá sobre questões processuais preliminares.

Moraes destacará as ações atribuídas a cada réu. Conforme narra a Procuradoria-Geral da República (PGR), cada acusado teve um papel específico na trama golpista. O ministro avaliará se as provas são suficientes para condenar e se devem ser aplicadas penalidades adicionais, que podem aumentar as sentenças. Por exemplo, Bolsonaro é acusado de liderar uma organização criminosa, o que pode elevar seu tempo de prisão.

Todos os oito réus são acusados de ações contra a ordem democrática. Sete membros do círculo próximo de Bolsonaro respondem a cinco crimes diferentes, e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) está implicado em três dessas acusações.

Veja Também