Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, apresentou uma ideia durante um encontro com Donald Trump na Casa Branca, propondo o uso de drones produzidos pela Ucrânia como item de troca pelos mísseis Tomahawk, que são fabricados pelos Estados Unidos.
Segundo Zelensky, a Ucrânia possui milhares desses drones, que são essenciais para objetivos militares, porém enfrenta uma carência dos mísseis Tomahawk, bastante desejados para defesa. Durante a reunião, ele destacou a capacidade ucraniana em produzir uma grande quantidade de drones, enquanto enfatizou que os Estados Unidos são os principais produtores dos mísseis de cruzeiro.
Após a invasão russa em 2022, a Ucrânia se destacou como uma das maiores fabricantes de drones no mundo e desenvolveu um significativo arsenal de veículos aéreos não tripulados, que têm desempenhado um papel crucial na mudança da dinâmica do conflito no Leste Europeu.
Zelensky viajou aos EUA com o objetivo de debater o futuro da guerra e buscar o aumento da assistência militar americana, incluindo a solicitação de mísseis balísticos de longo alcance capazes de atingir alvos dentro da Rússia.
A proposta foi feita depois que Trump recuou, mencionando que os Estados Unidos não podem esgotar os estoques dos mísseis Tomahawk para enviar ao país ucraniano. Antes do encontro, Trump havia indicado que poderia autorizar o envio desses mísseis durante as negociações com Zelensky.