“Entendo que eles devem defender seu território, mas depois eu soube da nossa inteligência que, na realidade, Israel fornece estes sistemas de defesa a outros países”, acrescentou Zelensky.
Anteriormente, a Rússia enviou aos países da OTAN uma nota de protesto contra o fornecimento de armas à Ucrânia. O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, sublinhou que quaisquer cargas com armamento para a Ucrânia se tornariam um alvo legítimo para o Exército russo. A chancelaria russa avisou que os países da OTAN estavam “brincando com o fogo” ao fornecerem armas à Ucrânia.
A Rússia iniciou uma operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro. O presidente russo Vladimir Putin declarou como o seu objetivo “defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev”. Para isso, conforme o líder russo, planeja-se efetuar a desnazificação e desmilitarização da Ucrânia, bem como levar à Justiça criminosos de guerra responsáveis pelos crimes sangrentos contra a população civil de Donbass. Segundo o Ministério da Defesa russo, as Forças Armadas apenas visam a infraestrutura militar e as tropas ucranianas, sem realizar ataques contra alvos civis.