De acordo com o jornal, Washington alertou os EAU para o fato de a parceria com a Rússia e China colocar em risco as relações com os EUA.
Com esta ameaça, os norte-americanos mostram mais uma vez o quanto são prepotentes e arrogantes, tomando medidas hostis contra aqueles que não seguem a sua doutrina e não se mostram como vassalos.
Anteriormente, a administração Biden já havia convidado líderes árabes a visitarem Washington para discutir o assunto, bem como para firmar um acordo formal de defesa e comércio.
Apesar das relações com Washington, os EAU também têm boas relações com a Rússia e China, dois rivais da administração Biden.
A aproximação é vista como uma “ameaça” à soberania dos EUA no Oriente Médio, visto que os EAU estão assumindo um papel de liderança na região sem a ajuda de seu “grande aliado” americano e se distanciando cada vez mais dos laços com os norte-americanos.
Washington, vendo um de seus aliados se aproximar de seus concorrentes e ainda conquistando a liderança do Oriente Médio sem as “doutrinas americanas”, decidiu mais uma vez usar a “arma da intimidação”, ameaçando que o estreitamento destas relações poderia colocar em xeque as relações com a Casa Branca.
Apesar das inúmeras tentativas de Washington de intimidar os países árabes, os Emirados Árabes, assim como a Arábia Saudita e diversos outros países da região, alertaram que suas decisões serão tomadas de acordo com os seus interesses nacionais, e não dos americanos.