A bolsa de Nova York terminou o dia em queda nesta terça-feira (17), pressionada pela possibilidade de uma intervenção dos Estados Unidos no conflito envolvendo seu aliado Israel e o Irã, além da redução no consumo nos Estados Unidos em maio.
O Dow Jones, principal índice de Wall Street, caiu 0,70%, o índice tecnológico Nasdaq recuou 0,91%, e o S&P 500, de maior abrangência, diminuiu 0,84%.
Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da B. Riley Wealth, comentou sobre as quedas de hoje, destacando que “não caminhamos na direção correta”, após a alta observada na segunda-feira, quando havia esperanças de que o conflito estivesse sob controle.
A ansiedade dos investidores em relação ao Irã e Israel se soma à expectativa pelo desfecho da reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, iniciada nesta terça-feira.
A expectativa é que o Fed mantenha as taxas de juros estáveis, sem cortes imediatos, enquanto avalia o impacto das tarifas impostas pelo então presidente Donald Trump sobre a inflação.
Na quarta-feira, o banco central deve divulgar suas últimas projeções econômicas referentes ao crescimento, desemprego e inflação nos Estados Unidos.
Os mercados também reagiram a dados econômicos americanos mais fracos que o esperado: as vendas no varejo registraram queda de 0,9% em maio comparado a abril.
Dez dos onze setores do S&P 500 apresentaram perdas, exceto o setor de energia, que se beneficiou do aumento dos preços do petróleo.
As ações ligadas à defesa também tiveram desempenho positivo: a Lockheed Martin subiu 2,6% e a Northrop Grumman avançou 1,2%.
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