O Sistema de Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que é gerido pela Sabesp, teve uma redução no volume de água armazenada entre os dias 14 e 15 de setembro. O percentual total caiu de 33,8% (657,46 hm³) para 33,5% (651,95 hm³), uma queda de 0,3 pontos percentuais. Na comparação semanal, essa diminuição foi ainda maior, chegando a 1,8 pontos percentuais.
Este é o menor índice registrado para essa data desde 2015, ano em que a região enfrentou uma grave crise hídrica. Em 15 de setembro daquele ano, os reservatórios tinham apenas 11,7% da sua capacidade total.
Todos os sistemas de mananciais apresentaram queda nos níveis. O Sistema Cantareira, por exemplo, passou de 31,3% para 31%, com o volume caindo de 307,29 hm³ para 304,61 hm³. O volume do Alto Tietê também diminuiu, de 26,8% para 26,6%, com capacidade reduzida de 150,38 hm³ para 149,24 hm³.
Outros sistemas também registraram redução: Guarapiranga de 49,2% para 48,8%, Cotia de 53,8% para 53,3%, Rio Grande de 54,3% para 53,9%, Rio Claro de 21,1% para 20,5% e São Lourenço de 48,2% para 47,7%.
Em resposta à baixa quantidade de chuvas, a Sabesp anunciou no fim de agosto a diminuição da pressão da água distribuída na região metropolitana durante as madrugadas, em um período de oito horas. Poucos dias depois, a companhia também reduziu a quantidade de água retirada do Sistema Cantareira. As agências reguladoras, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas), baixaram o volume permitido de 31 m³/s para 27 m³/s.