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sábado, 13/12/2025

Vice-líder do PL fala após ser removido por voto a favor de Glauber

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O ex-vice-líder do PL, Bibo Nunes (RS), se pronunciou nesta quinta-feira (11/12) após ser destituído do cargo por apoiar a suspensão do deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ). O parlamentar bolsonarista foi retirado do posto pelo líder da bancada, Sóstenes Cavalcante (RJ), e enfrentou críticas.

Na votação da última quarta-feira (10/12), Bibo Nunes orientou em favor da emenda proposta pelo PSol que substituía a cassação de Glauber por um período de seis meses de suspensão, ação que levou Sóstenes a repreendê-lo e a removê-lo da vice-liderança durante a votação.

Bibo explicou que apoiou a emenda porque, se rejeitada, os deputados teriam que retomar o parecer inicial que pedia a cassação, necessitando de 257 votos, número incerto no momento do voto.

“Meu objetivo era o voto ‘sim’, como a maioria do PL que também apoiaria ‘sim’. Depois houve mudança, pois Sóstenes ordenou ‘não’, o que teria resultado na absolvição total de Glauber Braga, que ficaria livre e zombando da situação”, escreveu o deputado nas redes sociais.

No texto, o parlamentar gaúcho defendeu sua postura, afirmando que as críticas que recebeu não faziam sentido e pediu reflexão aos críticos.

“O voto ‘não’ levaria à absolvição definitiva. Isso é o básico da lógica. Ainda assim, alguns consideram minha ação uma traição ou oposição. Peço que reflitam e pensem a respeito”, afirmou.

A emenda foi aprovada após negociações entre o PSol e lideranças do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), evitando a perda de mandato e direitos políticos por oito anos para Glauber.

Este resultado representou uma derrota para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e seu antecessor, Arthur Lira (PP-AL), visto que o parlamentar do PSol era crítico de ambos e das lideranças do Centrão por suas articulações com emendas.

Glauber também descontentou a liderança da Câmara após presidir a sessão na ausência de Hugo Motta. Na terça-feira (9/12), ele foi removido à força do plenário, enquanto a Polícia Legislativa restringiu o acesso da imprensa e servidores, permitindo somente parlamentares presentes. Este episódio agravou a situação política de Hugo Motta.

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