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domingo, 24/11/2024
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Venezuela prende empresário fugitivo envolvido em escândalos de corrupção nas Forças Armadas dos EUA

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As autoridades do país sul-americano foram notificadas pela Interpol de que Leonard Francis fugiu de prisão domiciliar nos EUA, e o capturaram antes que pudesse partir para a Rússia, conta mídia.

© AFP 2022 / Interpol Venezuela no Instagram
As autoridades venezuelanas prenderam Leonard Francis, um empresário malaio apelidado de Fat Leonard (Leonard Gordo, em inglês) envolvido em um dos maiores escândalos de corrupção da Marinha dos EUA, quando ele estava prestes a deixar o país através do Aeroporto Internacional Simón Bolívar, Venezuela, relata na quinta-feira (22) a emissora americana NBC News.
O empreiteiro militar, cuja empresa Glenn Defense Marina Asia, sediada em Cingapura, prestou serviços à frota do Pacífico da Marinha dos EUA, é acusado de proporcionar aos militares benefícios pessoais, incluindo festas com prostitutas, petiscos requintados, milhares de dólares em caixas de charutos e garrafas caras de conhaque raro, em troca de informações confidenciais e reencaminhamento de navios militares a portos benéficos para sua empresa.
Francis foi preso em 2013 e em 2015 se declarou culpado de oferecer US$ 500.000 (R$ 2,58 milhões) em subornos. Devido a vários problemas de saúde, incluindo câncer de rim, ele ficou sob prisão domiciliar a partir de 2018.
A sentença estava marcada para hoje (22), mas em 4 de setembro ele cortou a pulseira que foi colocada em seu tornozelo e fugiu de sua casa em San Diego, Califórnia.
A Interpol Venezuela comunicou que Leonard Francis entrou na Venezuela após ter passado por México e Cuba, e tinha a Rússia como destino final.
“Ele foi preso com base em uma notificação vermelha solicitada pelos EUA por corrupção e crimes de suborno”, indica a declaração da organização no Instagram, que revelou que Fat Leonard será entregue às autoridades judiciais “a fim de iniciar o processo de extradição” aos EUA.
Segundo os promotores, Francis e sua firma cobraram mais de US$ 35 milhões (R$ 180,47 bilhões) em excesso às Forças Armadas dos EUA.
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