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segunda-feira, 23/06/2025




Vendedores ambulantes cobram preços exorbitantes por milho e água

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Agentes da Polícia Civil da Delegacia Especial de Atendimento ao Turismo (Deat), com suporte do 23º Batalhão do Leblon, no Rio de Janeiro, conduziram na semana passada uma ação para reprimir fraudes e furtos.

A investigação teve início após reclamações de visitantes e revelou que ambulantes e motoristas de aplicativo praticavam crimes, como a cobrança abusiva de valores por produtos básicos, com casos de milho vendido por R$ 300 e água a R$ 22 mil.

A operação focou na identificação de indivíduos que adulteravam as maquininhas de cartão para enganar turistas na zona sul do Rio. Treze suspeitos foram detidos em Ipanema, sendo todos liberados após a confirmação de identidade, enquanto os aparelhos foram apreendidos.

Segundo a delegada Patrícia Alemany, responsável pela Deat, muitos turistas reportaram que os valores exibidos nas maquininhas eram manipulados, resultando em cobranças exorbitantes, como R$ 20 mil por uma caipirinha ou até R$ 1 mil por produtos simples.

“Nos últimos meses, recebemos relatos de vendas de itens como um biscoito Globo por R$ 3 mil e uma água por R$ 22 mil”, destacou a delegada.

Os próximos passos envolvem identificar os suspeitos pelas vítimas e requerer a quebra de sigilo dos dispositivos para descobrir os responsáveis pelas transações fraudulentas.

Patrícia Alemany alertou para os locais mais críticos, frequentados por falsos ambulantes: entre os postos 8 e 9 de Ipanema e entre a Avenida Princesa Isabel e o Posto 3 em Copacabana, pontos bastante visitados pelos turistas.

“Não podemos tratar todos os trabalhadores como criminosos, mas muitos agem de má fé. Caso o valor no visor da maquininha não esteja claro, prefira pagar em dinheiro e recuse o cartão”, recomendou a delegada.




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