Em setembro, as vendas no varejo diminuíram 0,3% em comparação a agosto, mantendo-se 1,1% abaixo do recorde registrado em março de 2025, conforme dados da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O varejo ampliado, que inclui setores como veículos, materiais de construção e atacado alimentício, cresceu 0,2% em setembro em relação a agosto, porém ainda opera 2,6% abaixo do seu maior nível histórico registrado em março de 2025.
Comparação com o período antes da pandemia
Segundo o IBGE, o volume de vendas do varejo em setembro estava 8,9% acima do que foi registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia. No caso do varejo ampliado, as vendas superam o nível pré-pandemia em 4,8%.
Alguns setores, como artigos farmacêuticos, supermercados, veículos, combustíveis e material de construção, já operam em patamares superiores ao período pré-crise sanitária.
Mais detalhadamente, o segmento de artigos farmacêuticos está 44,2% acima do nível pré-pandemia; supermercados, 11,9%; veículos, 8,4%; combustíveis e lubrificantes, 6,4%; e material de construção, 5,7%.
Por outro lado, setores como móveis e eletrodomésticos estão 2,2% abaixo do nível de fevereiro de 2020; outros artigos pessoais e domésticos, 4,7% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 9,2% abaixo; tecidos, vestuário e calçados, 18,5% abaixo; e livros e papelaria apresentam uma queda de 46,1%.
Atualizações nos dados
O IBGE revisou os resultados de agosto na comparação com julho, corrigindo a alta anteriormente informada de 0,2% para 0,1% no varejo.
No varejo ampliado, a taxa para o mesmo período foi ajustada de um avanço de 0,9% para 0,8%.

