O comércio varejista teve um aumento de 2,6% nas vendas durante o período do Natal, comparado ao mesmo período do ano passado, conforme dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). As compras feitas pela internet cresceram 10,2%, enquanto as feitas em lojas físicas subiram 1,8%.
De acordo com a pesquisa, os consumidores mostraram mais cuidado, dando preferência para produtos essenciais ao invés de presentes. Os produtos considerados para presentes tiveram uma leve queda de 0,2%, puxada para baixo pelos setores de Vestuário (-0,4%), Móveis, Eletrodomésticos e Departamentos (-1,1%) e Livrarias e Papelarias (-2,7%). Por outro lado, Cosméticos e Produtos de Higiene aumentaram 5,5%, e Óticas e Joalherias cresceram 2,1%. Drogarias e Farmácias tiveram um crescimento de 10,3%, Pet Shops e Veterinárias 3,4%, Supermercados 3,3% e Autopeças e Serviços Automotivos 2,9%.
Carlos Alves, vice-presidente de negócios da Cielo, destacou que o consumidor foi mais racional, escolhendo produtos essenciais, o que levou ao declínio nos setores tradicionais de presentes. Ele afirmou ainda que o Natal foi marcado por consumo consciente, especialmente nos segmentos essenciais e nas vendas online.
A pesquisa mostra que o valor médio gasto por compra foi de R$ 107,81. O setor de bens não duráveis cresceu 4,0%, enquanto o setor de serviços aumentou 2,7%. Já os bens duráveis e semiduráveis registraram uma queda de 0,3%. No comércio eletrônico, os bens não duráveis tiveram um salto de 23,3%, enquanto os bens duráveis e semiduráveis caíram 1,9%.
O crédito parcelado representa 5,9% do volume de vendas, mas equivale a 26,4% do faturamento total do varejo, explicado pelo valor médio mais alto de R$ 484,51 por compra. O PIX, por sua vez, intermediou 9,2% das vendas, com um valor médio de R$ 71,60.
Estadão Conteúdo
