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quarta-feira, 16/07/2025

Venda de remédios em supermercados avança, mas tem desafios

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São Paulo, 11 – O Congresso está discutindo uma nova regra para permitir que remédios que não precisam de receita médica possam ser vendidos em supermercados. Essa ideia ganhou força com uma proposta do senador Efraim Filho (União Brasil-PB). A intenção é que esses supermercados tenham farmácias completas dentro de suas lojas. A Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) viu isso como um avanço, mas também alertou sobre alguns cuidados necessários para proteger a saúde das pessoas.

O presidente da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, explicou que a mudança atende à necessidade de acabar com a venda livre dos remédios nas prateleiras, substituindo-a pela instalação de farmácias de verdade dentro dos supermercados. No entanto, ele destacou que o projeto ainda precisa ser melhorado para garantir segurança aos consumidores.

Entre os pontos importantes que precisam ser revisados estão a definição clara do espaço reservado para a farmácia dentro do supermercado e regras para o armazenamento e controle dos remédios. Esses pontos são fundamentais para garantir que os medicamentos sejam manuseados de forma segura. Segundo Barreto, o texto atual não deixa claro o limite para a exposição desses produtos, o que deve ser corrigido.

A Abrafarma também está preocupada com algumas proibições presentes na proposta, como a restrição ao uso da telemedicina e à criação de marcas próprias de medicamentos. Barreto acredita que essas limitações podem prejudicar o acesso das pessoas a médicos em áreas distantes e dificultar a oferta de remédios a preços mais baixos.

O CEO da Abrafarma afirmou que vai continuar conversando com o relator do projeto, senador Humberto Costa (PT-PE), e outros parlamentares para garantir que a proposta seja segura do ponto de vista jurídico, sanitário e regulatório.

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