Cíntia Aquino, jornalista de 49 anos, compartilha sua história de combate ao câncer do colo do útero. Diagnóstico tardio em 2024 a levou a tratamentos intensos, incluindo quimioterapia e radioterapia. Ela ressalta que a saúde não deve ser ignorada mesmo na correria do dia a dia.
Por outro lado, a advogada Nayara Alves, 37 anos, encontrou o câncer em fase inicial em 2023 graças ao acompanhamento regular. Seu tratamento foi menos invasivo, apenas com cirurgia. Ela protegeu sua filha de 12 anos com a vacina contra o HPV para evitar a doença.
A importância da prevenção
Essas histórias mostram o valor do diagnóstico cedo. O câncer do colo do útero é o terceiro mais comum entre mulheres no Brasil, com mais de 17 mil novos casos previstos entre 2023 e 2025, causado principalmente pelo vírus HPV, transmitido via contato sexual.
Para evitar o câncer, a vacina contra o HPV é recomendada para meninas e meninos entre 9 e 14 anos, estendendo-se até os 19 anos até o final de 2025. A vacina é mais eficaz se aplicada antes da vida sexual, oferecendo proteção contra vários tipos de câncer, conforme explica a cirurgiã oncológica da SES-DF, Rayane Cardoso.
Setembro em Flor: conscientização e ação
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promove a campanha Setembro em Flor para conscientizar sobre os cânceres que atingem órgãos femininos. A ação inclui incentivo à vacinação contra o HPV e incentiva exames preventivos para salvar vidas.
Cíntia, sobrevivente, reforça que a prevenção é fundamental e pode evitar o câncer de colo do útero, destacando a importância do cuidado contínuo com a saúde.