Nunca estivemos tão próximos de diagnosticar esse tipo de demência por meio de moléculas presentes na circulação
Um dos maiores desafios da neurociência está na invenção de um exame mais simples, fácil e certeiro de diagnosticar um quadro de Alzheimer. Atualmente, o médico precisa recorrer a questionários ou técnicas muito invasivas antes de comunicar ao paciente ou à família que ele tem a doença. Mas o assunto parece estar avançando.
Estudiosos da Universidade Washington, nos Estados Unidos, anunciaram uma tecnologia que consegue medir uma molécula chamada beta-amiloide na corrente sanguínea.
“Essa proteína se acumula dentro do cérebro e forma placas que matam os neurônios”, explica o neurologista Paulo Bertolucci, da Universidade Federal de São Paulo.
Apesar da notícia positiva, a técnica ainda não estará disponível tão cedo: o novo exame precisa ser avaliado em milhares de pessoas antes de ser liberado para clínicas e consultórios.
Os primeiros sintomas do Alzheimer
Esquecimentos constantes, confusão mental, tristeza, alucinações e agitação merecem uma avaliação com um especialista, principalmente quando perduram por vários dias.
Quanto antes é feito o diagnóstico, melhor: não existe um tratamento curativo, mas os remédios ao menos atrasam a progressão do Alzheimer, o que já é significativo.
Exames disponíveis hoje em dia para flagrar demências
Questionário: o médico realiza uma série de perguntas e uma bateria de testes para o paciente e seus familiares.
Scanner: a ressonância magnética e o PET-Scan fazem imagens do cérebro e podem encontrar danos em certas regiões.
Punção: uma agulha é introduzida na medula e colhe o líquor. Depois, é feita a contagem de proteínas que estão ali.