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sexta-feira, 22/11/2024
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Ucrânia ataca base sob controle russo, antes de diálogo de ZelenskI com líderes

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Militares ucranianos disseram nesta quinta-feira que atacaram com foguetes um depósito de munições no vilarejo de Bilohirka

O ataque é o último de uma série que tem como objetivo prejudicar operações de logística dos russos no sul da Ucrânia (STRINGER/Getty Images)

Forças da Ucrânia afirmam ter atacado outra base na cidade de Kherson, que foi ocupada por russos, num momento em que líderes da Turquia e da Organização das Nações Unidas (ONU) se preparam para se reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr ZelenskI, para discutir embarques de alimentos a partir da Ucrânia e a situação cada vez mais tensa na usina nuclear de Zaporizhzhia.

Militares ucranianos disseram nesta quinta-feira que atacaram com foguetes um depósito de munições no vilarejo de Bilohirka, perto da linha de batalha na região de Kherson. O ataque é o último de uma série que tem como objetivo prejudicar operações de logística dos russos no sul da Ucrânia.

A ofensiva vem num momento em que o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, se preparam para reuniões hoje, na cidade ucraniana de Lviv, sobre um acordo que Ancara mediou com a organização para suspender um bloqueio naval da Rússia a exportações ucranianas, que gerou escassez de alimentos no Oriente Médio e na África. Quatro navios carregados de produtos alimentícios partiram de portos ucranianos na quarta-feira (17) como parte do acordo, segundo autoridades turcas.

Espera-se também que Guterres discuta com ZelenskI o impasse na usina nuclear de Zaporizhzhia. Explosões no local e ao redor da usina, que está sob controle russo, deixaram um reator inativo, feriram ao menos um funcionário e geraram temores de que ocorra uma nova catástrofe nuclear, como o colapso da usina nuclear de Chernobyl, em 1986.

A Rússia se comprometeu a permitir o acesso de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) à usina de Zaporizhzhia, contanto que eles cheguem ao local via território controlado por Moscou e não através de Kiev, proposta que a Ucrânia rejeita.

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