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terça-feira, 23/09/2025

UBSs do DF realizam quase todos os testes rápidos para sífilis

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem reforçado suas ações na Atenção Primária à Saúde (APS), priorizando o diagnóstico rápido, prevenção de doenças e acompanhamento constante da população. Conforme o Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de 2025, divulgado pelo Ministério da Saúde, 95,9% das UBSs no DF já fazem o teste rápido para sífilis, mostrando avanços importantes na saúde pública.

Para o doutor Fernando Erick Moreira, médico de família e coordenador da APS no DF, este modelo mostra como a prevenção e o cuidado integrado são essenciais para manter o sistema de saúde sustentável e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

“A sífilis continua sendo um desafio global, principalmente pelo impacto na saúde de mães e bebês. Por isso, as UBSs do DF aumentaram a oferta de testes rápidos para gestantes durante o pré-natal. A Vigilância Epidemiológica está sempre monitorando e cruzando dados para garantir testes e tratamentos adequados”, explica Moreira.

O Distrito Federal registra crescimento no número de casos diagnosticados e tratados, resultado direto da ampliação dos testes rápidos e das ações preventivas. “Esse trabalho contínuo ajuda a identificar áreas que precisam de mais atenção, ajustando as estratégias de saúde e ampliando os resultados positivos. A testagem rápida mostra claramente como investir na prevenção pode evitar complicações e garantir uma gestação saudável”, destaca o coordenador.

Além disso, o Censo mostra que a capital federal lidera na investigação das causas de mortes maternas, com 89,5% das UBSs realizando esse trabalho importante. “Estamos reforçando a vigilância para transformar dados em ações que protejam a vida das gestantes”, afirma Moreira.

A SES-DF também investe na capacitação das equipes e na informatização das unidades para facilitar a busca ativa por pacientes. “Fortalecemos os exames de mamografia e câncer de colo do útero por meio do treinamento das equipes e do uso do prontuário eletrônico para acompanhar os pacientes”, conclui Moreira.

Informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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