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segunda-feira, 25/11/2024
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UA pede libertação imediata das autoridades de transição no Mali

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A detenção aconteceu depois da formação de um novo governo de transição, que não teria convencido os militares, que derrubaram em agosto de 2020 o presidente Ibrahim Boubacar Keita

(crédito: LUDOVIC MARIN)

O presidente em exercício da União Africana (UA), o chefe de Estado da República Democrática do Congo Félix Tshisekedi, exigiu nesta terça-feira (25/5) a “libertação imediata e incondicional” das autoridades de transição detidas pelos militares no Mali.

Tshisekedi “tomou conhecimento com consternação da detenção no Mali do presidente de transição, Bah Ndaw, e de seu primeiro-ministro, Moctar Ouane, por parte de militares”, afirmou em um comunicado a presidência da RDC.

O presidente pró-tempore da UA “exige a libertação imediata e incondicional das personalidades detidas, condena energicamente qualquer ação que busque desestabilizar o Mali e pede a moderação a todos os envolvidos”.

Detidos na segunda-feira (24/5), o presidente e o primeiro-ministro de transição do Mali passaram a noite sob custódio dos militares, em um campo do exército nas proximidades de Bamako.

A detenção aconteceu depois da formação de um novo governo de transição, que não teria convencido os militares, que derrubaram em agosto de 2020 o presidente eleito democraticamente Ibrahim Boubacar Keita.

Na mudança, os militares ficaram com ministérios estratégicos que já controlavam no governo, mas dois líderes golpistas, o ex-ministro da Defesa Sadio Camara e o ex-ministro da Segurança Modibo Kone, foram excluídos.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu na segunda-feira (24/5) a “libertação incondicional” dos dirigentes malineses, um pedido similar ao da União Europeia, que chamou as detenções de “sequestro”.

 

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