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domingo, 24/11/2024
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TSE inicia processo de testes de segurança das urnas eletrônicas

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A corte decidiu antecipar os atos preparatórios para as eleições gerais de 2022 em meio a ataques que o tribunal vinha sofrendo nos últimos meses do presidente Jair Bolsonaro

 

(TSE/Divulgação)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu nesta segunda-feira, 11, a primeira etapa da fase de testes de segurança das urnas eletrônicas com a permissão do público de inspecionar os chamados códigos-fonte do sistema.

A corte decidiu antecipar os atos preparatórios para as eleições gerais de 2022 em meio a ataques que o tribunal vinha sofrendo nos últimos meses do presidente Jair Bolsonaro e de apoiadores que apontavam — sem provas — que o atual sistema de votação é passível de fraudes.

Nesta segunda, segundo o TSE, os participantes pré-inscritos na fase dos testes podem realizar a inspeção nos códigos-fonte dos sistemas eleitorais. Ao todo, o tribunal recebeu a inscrição de 39 investigadores.

Os participantes terão um espaço preparado para o trabalho, na sede do TSE, em Brasília, inclusive com o custeio de passagens e diárias pelo tribunal.

Conforme o tribunal, o código-fonte de um software é um conjunto de arquivos de texto contendo todas as instruções que devem ser executadas, expressas de forma ordenada numa linguagem de programação. Essas instruções determinam o que um programa de computador deve fazer, o que ele deve apresentar e como ele deve se comportar. No caso das urnas eletrônicas, operacionalizar o registro do voto dos eleitores.

Recentemente, após pedido de sugestão ao governo, o TSE integrou um representante das Forças Armadas para fazer parte do comitê que vai acompanhar todo o processo eleitoral.

Bolsonaro, que chegou a colocar em xeque as urnas eletrônicas e ameaçou com a não realização das eleições no próximo ano, passou a dizer, nas últimas semanas, depois desse movimento do TSE, que não teria porque duvidar do sistema de votação.

O presidente defendeu a adoção do voto impresso para urnas eletrônicas, proposta que foi rejeitada pelo plenário da Câmara no início de agosto.

 

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