Monumentos importantes em Tóquio foram iluminados com as cores da bandeira dos Estados Unidos em homenagem à visita do presidente Donald Trump.
Ele chegou ao Japão na segunda-feira, 27 de outubro, para participar de uma reunião com a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi. Antes deste encontro, Trump foi recebido pelo imperador Naruhito no aeroporto.
“Bem-vindo ao Japão, Donald Trump. Esperamos tê-lo conosco amanhã para uma conversa produtiva sobre como podemos fortalecer ainda mais nossa grande aliança. Monumentos em Tóquio estão especialmente iluminados em homenagem à visita do presidente Trump!”, escreveu Sanae Takaichi em uma rede social.
Os monumentos, incluindo a Tóquio Skytree, a Torre de Tóquio e o Edifício do Governo Metropolitano, aparecem iluminados nas cores vermelho, branco e azul para celebrar a chegada do líder americano. Trump veio ao país após participar da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), onde firmou acordos com diversos países asiáticos e teve um encontro com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Para garantir a segurança do presidente, cerca de 18 mil policiais foram designados, devido ao histórico de protestos e ameaças contra figuras políticas no Japão e internacionalmente. Sanae Takaichi, conhecida por suas posições conservadoras e membro de um grupo ultranacionalista, mantém uma forte afinidade ideológica com Trump, que a parabenizou por sua eleição.
Esta é a quarta vez que Trump visita o Japão enquanto presidente, com o objetivo de fortalecer os laços econômicos e políticos entre os países. Durante a cúpula bilateral, espera-se que ele e a primeira-ministra discutam estratégias de defesa e o investimento de US$ 550 bilhões anunciado pelo Japão nos Estados Unidos.
Esse investimento decorre de negociações comerciais intensificadas após Trump reduzir tarifas aplicadas ao Japão. Sanae Takaichi também ressaltará o compromisso do Japão em desenvolver mecanismos que garantam a segurança da aliança com os Estados Unidos, incluindo um plano para que o país alcance o gasto de 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa até o final do ano.
