Após discursar no Parlamento de Israel, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seguiu para Sharm el-Sheikh, no Egito, onde participará da “cúpula da paz” com mais de 20 líderes globais. Nesta segunda-feira (13/10), as lideranças assinarão o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Trump viajou a bordo do avião presidencial Air Force One, escoltado por caças egípcios até o país. Conforme a presidência egípcia, a cúpula tem como meta “finalizar a guerra na Faixa de Gaza, ampliar os esforços para alcançar paz e estabilidade no Oriente Médio, e inaugurar uma nova era de segurança e estabilidade na região”.
O presidente dos EUA e o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, serão os anfitriões do evento. Também participam: o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan; o rei Abdullah II da Jordânia; o emir do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani; o rei Hamad bin Isa Al Khalifa do Bahrein; o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas; o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto; o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev; o presidente da França, Emmanuel Macron; e o líder da administração greco-cipriota do sul do Chipre, Nikos Christodoulides.
A lista de convidados da presidência egípcia inclui pessoas que foram essenciais para firmar o acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns em vigor, tais como representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) e do governo Trump.
Este acordo de paz está em vigor na Faixa de Gaza. O Hamas liberou 20 reféns israelenses e Israel soltou mais de 2 mil prisioneiros palestinos. Esta etapa corresponde à quinta fase do acordo que possibilita a libertação de palestinos sentenciados à prisão perpétua.
Trump chegou ao Egito após várias declarações sobre um futuro promissor para Gaza e esforços para encerrar o conflito. Ele destacou que o governo norte-americano realizou o impensável e afirmou que a reconstrução de Gaza terá apoio financeiro de países do Oriente Médio.